quinta-feira, 30 de agosto de 2007

SÃO LÁZARO


Imagem de São Lázaro, localizada na sala de milagres do Santuário homônimo. Tarefa de iconografia para o dia 31 de agosto da turma de AS.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

SANTA EDWIGES

Descrição de Santa Edwiges, Por Maria de Fátima.



Figura feminina, de pé, base em forma de pilastra, elíptica, tonalidade preta, em ascensão verde aparentando gramado, com elementos geométricos em relevo baixo, em toda sua extensão. Pés calçados, levemente descobertos, com pernas separadas, tendo a esquerda à frente em linha diagonal, ambas as pernas estão cobertas por uma alva em tonalidade branca, plissada com orla dourada em toda a sua extensão, coberta por um manto de gola em tonalidade preta, drapeado, caindo em toda extensão das costas até à altura dos pés por trás, deixando a parte da frente aberta, mostrando a estola que cai abaixo do joelho, em tonalidade branca, orlada em dourado, com cinco elementos geométricos, circulares, em relevos baixo, enfileirados em linha vertical em tonalidade dourada. Mão direita aberta, levada à altura do seio, carnação rósea; punho coberto pela manga, em tonalidade preta, orlada, trazendo no antebraço um rosário que cai à altura abaixo da cintura, no lado direito; mão esquerda levada à altura do abdômen, trazendo encostado ao corpo um livro fechado, em tonalidades branca e magenta, tendo uma coroa dourada descansada sobre a capa. Cabeça pequena, ovalada, olhos pequenos, abertos, em tonalidades azul e preta; sobrancelhas médias em tonalidade marrom; nariz médio; boca fechada em tonalidade rósea; bochechas salientes róseas; veste mantilha em tonalidade branca cobrindo o longo pescoço, traz sobre a mantilha túnica em tonalidade preta que cai até à altura das costas.

sábado, 25 de agosto de 2007

ONDA DE ROUBOS ELEVA SEGURANÇA EM IGREJAS NA ITÁLIA

Valquíria ReyDe Roma. In: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/08/070824_rouboigrejas_is.shtml




O alto número de católicos fervorosos e a forte relação e proximidade com o Vaticano não foram suficientes para impedir o aumento do número de roubos em igrejas da Itália, um fenômeno que levou as autoridades a incrementarem a segurança nas igrejas.

Em média, 45 igrejas são roubadas por mês, num negócio que envolve criminosos especializados em patrimônio artístico, intermediários, colecionadores privados, restauradores e antiquários. Os objetos que costumam ser furtados são candelabros de ouro, crucifixos antigos, altares e objetos de arte medievais, renascentistas e barrocos.

“Muitos desses objetos roubados são comercializados fora da Itália. Alguns sofrem modificações, para que não sejam identificados”, disse à BBC Brasil o coronel Giovanni Pastore, vice-comandante do Núcleo de Tutela do Patrimônio Cultural dos Carabinieri. “Outros são destruídos, depois de retiradas as partes em ouro ou pedras preciosas.”


Obras-primas

Conforme levantamento dos Carabinieri - a polícia militar italiana-, em 2004, foram registrados 464 furtos em igrejas, 483 em 2005, e 546 em 2006. A quantidade de objetos roubados já ultrapassou 12 mil nos últimos três anos e meio: 2.840 em 2004, 2.993 em 2005, 3.919 em 2006 e 2.330 no primeiro semestre de 2007.


Entre os objetos há grandes e pequenas obras-primas, como santos, estátuas de menino Jesus, relicários, vitrais, quadros, banheiras para imersão dos batizados, pias para água benta e confessionários, que alimentam um vasto mercado clandestino, em que um altar pode ser vendido por 500 mil euros, o equivalente a R$ 1,36 milhão.

Em alguns casos, como o ocorrido em uma igreja em Nápoles, os ladrões saquearam até mesmo o pavimento de mármore.




Sistema de segurança

Na cidade de Turim, no nordeste da Itália, depois da ocorrência de inúmeros furtos, o padre da capela do Hospital San Giovanni – repleta de objetos preciosos e de antigüidades – afixou um cartaz na porta, avisando os fiéis que o local só voltaria a ser aberto depois da instalação de um sistema de segurança.

Na avaliação do coronel Pastore, a falta de sistemas de segurança na maioria das igrejas italianas facilita a ação da criminalidade especializada em patrimônio artístico, que encontra nos lugares sagrados um grande campo de atuação.

Enquanto cresce o número de roubos nas igrejas, nos museus – cada vez mais vigiados –, a situação é inversa: em 2006, foram registrados apenas 14 furtos e, no ano anterior, 18. “Analisando o fenômeno com os olhos de quem acredita em Deus, é difícil dizer se é um pecado mais grave roubar na igreja que em outro lugar”, afirma Don Stefano Russo, diretor do Departamento Nacional para os Bens Culturais Eclesiásticos, órgão da Confederação Episcopal Italiana (CEI). “Mas, certamente, os roubos nos lugares sagrados têm o agravante de que o objeto furtado, além do valor artístico e econômico, é precioso para a comunidade de fiéis do ponto de vista religioso.”

Inventário

Uma das maneiras encontradas pela CEI para barrar a ação dos ladrões foi dar início a um inventário nacional dos bens culturais das igrejas e destinar todos os anos um fundo às dioceses para a instalação de sistemas de alarmes, portas anti-furto e câmeras.

“Até o momento, 48% das 85 mil igrejas italianas fizeram o inventário, catalogando com imagens digitais e descrições detalhadas cerca de dois milhões de bens”, disse a arquiteta Laura Gavazzi, que trabalha no setor de bens culturais da CEI. “E 5.254 igrejas, 6% do total, já contam com sistemas anti-furto.”

A polícia preparou um grande arquivo informatizado com dados das obras roubados, conectado aos arquivos da CEI. Segundo o coronel Pastore, objetos roubados que são recuperados, muitas vezes não podem ser devolvidos porque a proveniência é desconhecida. De acordo com ele, em torno de 20% dos furtos sequer são denunciados. “Em algumas ocasiões, encontramos uma peça furtada e não temos para quem devolver, porque não foi feito um cadastro e os padres não reconhecem a procedência da mesma”, afirma Pastore.

Crime e castigo

O fato de muitas igrejas ficarem situadas em lugares isolados, a falta de padres e de sistemas de segurança facilitam a ação daqueles que estão acostumados a roubar as igrejas italianas. Mas, de acordo com Pastore, os métodos dos ladrões também se adequam à situação. Ele lembra de casos em que os criminosos ficaram escondidos dentro das igrejas antes de os padres fecharem as portas e acionarem os sistemas de segurança. “Dentro do local, eles atuam como querem”, disse o coronel. “Roubam o que bem entendem, passam a noite lá e saem tranqüilamente no dia seguinte quando o alarme já foi desligado.”

Diante da situação, o governo também resolveu agir. Há três meses, o Conselho de Ministros da Itália aprovou uma lei que prevê maiores punições e um maior prazo para o tempo de prescrição dos crimes contra o patrimônio cultural do país.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

PROFESSORA EMÉRITA DA UFBA CONQUISTA PRÊMIO

O projeto “A igreja e o convento de São Francisco da Bahia”, desenvolvido por uma equipe de pesquisadores coordenada por Maria Helena Ochi Flexor, professora emérita da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e por Frei Hugo Fragoso, doutor pelo Pontifício Ateneo Antoniano, de Roma, Itália, foi o vencedor do Prêmio Clarival do Prado Valladares. Até se aposentar, Maria Helena Flexor ensinou História da Arte na Escola de Belas Artes da UFBA e atualmente leciona na Universidade Católica do Salvador, estando perto de completar 50 anos de pesquisa da história e da arte baianas. O projeto foi escolhido entre as mais de cem propostas enviadas no início de 2007 por pesquisadores de todo o Brasil à Organização Odebrecht, responsável pela premiação, que ocorre pelo quarto ano consecutivo. Os premiados receberão apoio financeiro para viabilizar um ano de trabalhos no Brasil, Portugal e nos arquivos do Vaticano, além da edição de um livro. O projeto tem como objetivo pesquisar a história dos franciscanos na Bahia, levantar o histórico das obras de arquitetura e de artes agregadas implantadas em Salvador e associar o histórico do edifício do convento à atuação dos Irmãos Terceiros de São Francisco, que está completando 300 anos de atuação no Brasil.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

DIA DE FESTA: 16 DE AGOSTO, DIA DE SÃO ROQUE


Não se sabe quando São Roque nasceu. A história atesta a sua morte em 1397. Algumas fontes historiográficas atestam que Roque descendia de família de classe rica, na região de Montpellier, em Languedoc. Segundo alguns escritos São Roque repartiu suas riquezas e empreendeu peregrinação à Roma, exercendo caridade com inválidos e doentes, quando contraiu enfermidades.

Tornou-se peregrino e eremita, até ficar recluso a um monte. Um cachorro lhe levava comida, até que um anjo o curou. Voltou à sua pátria e, tido como espião, morreu na prisão. Passou a ser invocado contra males físicos.

Na imaginária a sua indumentária é mostrada da seguinte forma: peregrino, tra­jes nobres e a capa com esclavina e chapéu de abas, adornados com uma concha. Os seus atributos: conchas, bordão, bordão, cabaça, rosário ou saltério, sacola para pão.

Os atributos pessoais, que variam, são: cachorro com pão na boca. Sineta de leproso. Representado em cenas: com bordão de peregrino, descobrindo a ferida; a seus pés, à direita, o cão; de chapéu de peregrino, descobrindo a ferida, a seu lado o cão.

sábado, 18 de agosto de 2007

GLOSSÁRIO PARA IDENTIFICAÇÃO DO PANEJAMENTO – ESCULTURA (·)

O HÁBITO

É o traje ou vestido, especialmente o distintivo dos eclesiásticos e congregações religiosas, que muitos dos santos são retratados para caracterizar uma ordem (carmelita, franciscana, dominicana, beneditina...) ou o ato litúrgico.

ALVA
É a veste talar de “pano branco”, que fica sob o manto, em forma de túnica, com mangas estreitas Desce até o chão, porém, puxado, enrolado para cima por um cíngulo (espécie de cordão). A alva é sinônima de pureza; do ressuscitado.

CAPUZ
É a peça de pano que resguarda a cabeça, geralmente presa ao casaco; hábito tradicional do monge capuchinho (marrom) e beneditino (preto). Conhecido também por capa.

CAPA PLUVIAL
(v. Asperge).

ESCAPULÁRIO
É a tira de pano que frades e freiras de algumas ordens usam sobre os ombros, pendente sobre o peito.

ESTOLA
Diferente do escapulário, a estola significa o poder sacerdotal. É o paramento em forma de tira comprida, de 8 a 10 cm de largura, geralmente mais larga nas extremidades, com cruz no meio ou também nas pontas.

MANTILHA DE FREIRA
(v. véu)

MANTO
É preso por broche. Cai ou não sobre os ombros e braços. Possui movimento frontal e posterior. Cor e decoração, inclusive do forro. O movimento (esvoaçante ou não) dependerá da época da escultura.

SOBREPELIZ
Usada por cima da batina branca, com ou sem mangas.

TÚNICA
Comprida e ajustada ao corpo. Possui ainda as seguintes características:

Tipo de gola. Friso dourado ou pintado. Cintada ou não. Com ou sem nó de duas pontas. Cor. Com ou sem drapejado (disposto em grandes pregas). Longa ou curta. Pregueamento até os pés (ou não). Roçagante (roçar ou arrastar-se pelo chão). Cintura blusada (larga, leve). Estofada a ouro ou lisa. Descrição da douração e dos ornamentos: fitomorfa naturalista ou estilizada. Cores. Terminada em zig-zag ou friso. Mangas curtas, longas. Punho dourado, deixando aparecer veste interna etc.

VÉU
É o objeto com que se cobre o rosto ou parte dele. Também denominado de Mantilha de freira. Geralmente movimentado e esvoaçante. Pode ser curto ou longo, com ou sem ondulações. Pode ser longo, curto ou retilíneo. O movimento (esvoaçante ou não) dependerá da época da escultura.


ALGUNS PARAMENTOS, MAIS APLICADOS EM DESCRIÇÕES DE ALFAIAS ( [1] ).

ASPERGE
Capa similar ao manto grande, sem pregas e acolchetado, com uma peça, em forma de escudo nas costas, na qual se acha, freqüentemente, um monograma mais ou menos ricamente bordado, e com tiras verticais, simples ou bordadas, nos dois lados da frente.

BÁCULO
Símbolo do pastor. Desde a Antigüidade judia. Bastão encimado por uma curvatura, que o bispo diocesano usa na mão esquerda, nas funções litúrgicas solenes.

BATINA
Veste talar (que chega até os calcanhares) dos eclesiásticos.

CASULA
Usada no período da passagem do românico para o gótico. É a veste do sacerdote na celebração da Missa.

DALMÁTICA
A partir de 1965, com a reforma litúrgica, que passou a usar somente a alva, a estola e a casula. É a veste superior usada pelos diáconos.

MITRA
Passou a ser usada na Igreja em 313 com a Pax Eclesian de Constantino, quando a partir de então os bispos passaram a gozar dos mesmos privilégios principescos. Representa a dignidade para os bispos, o Poder para os princípios. É o ornato litúrgico da cabeça dos cardeais, bispos, abades, cônegos etc., que tenham autorização especial da Santa Sé.

TUNICELA
Mesmo modelo da dalmática, sendo muito maior. É uma espécie de túnica do subdiácono, hoje em tudo igual à dalmática do diácono, da qual é a imitação desde a sua origem no século VI.







[1] Embora se possa utilizar na imaginária.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

EXPOSIÇÃO NO MUSEU CARLOS COSTA PINTO, EM SALVADOR, BRASIL.



CIVILIZAÇÃO E COBRE



A Exposição Civilização e Cobre compreende três módulos: Beleza Milenar, Presença Universal e Cobre Escondido. Por meio desta mostra o público é levado através dos mais antigos e diversos usos do metal vermelho, passando por objetos artísticos de extraordinária maestria e beleza até os invisíveis usos atuais, que nos cercam diariamente em nossos lares e lugares de trabalho.

Agende a sua visita com o Serviço Educativo.
Telefone: 71 3336.6081 (ramal 5)

TURMA DA ARTE SACRA ANALISANDO DOIS OBJETOS EM SALA


segunda-feira, 6 de agosto de 2007

FUNCIONÁRIOS DA UFBA MANTÊM GREVE

Por Kleyzer Seixas, do A Tarde On Line

Disponível em: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=776801
Acesso 6/8/2007 21:45

Bibliotecas fechadas, laboratórios desativados, processos de transferências de disciplinas suspensos, impossibilidade de trancamento de matérias, formaturas de concluintes atrasadas são alguns dos problemas enfrentados por quem freqüenta a universidade. Os calouros nem tiveram a oportunidade de realizar a matrícula porque não havia funcionários trabalhando.

Uma das unidades mais atingida foi o Instituto de Física, localizado no Pavilhão de Aulas da Federação (PAF). Os trabalhos foram suspensos porque a greve dos servidores compromete bastante a continuidade das atividades. Segundo o professor e coordenador do colegiado, Paulo Miranda, os dez laboratórios do local, imprescindíveis para disciplinas práticas, estão todos parados.

Não há previsão de quando as aulas serão retomadas no instituto. A Congregação da unidade aguarda a rodada de negociações entre os grevistas e o governo federal. Enquanto isso, estudantes como Murilo Garcia, 19, continuarão se deparando com salas vazias. Aluno do curso de matemática, ele não conseguiu assistir aulas de Física Geral e Experimental na manhã desta segunda. “Quando cheguei lá, me avisaram sobre a suspensão das aulas”, lamenta.

O coordenador do colegiado argumenta que o Instituto de Física não pode funcionar sem o trabalho dos servidores. “O movimento causa um grande impacto no cotidiano do corpo docente e discente. Os funcionários existem por uma questão objetiva: precisamos deles. Sem os servidores, pontos importantes do dia-a-dia não são resolvidos”, explica Miranda.

Embora a situação seja mais complicada no Instituto de Física, alunos de outras unidades também enfrentam problemas. Nos institutos de letras, matemática, biologia, farmácia e nas escolas politécnica e de arquitetura, muitos alunos reclamam da dificuldade para imprimir o comprovante de matrícula, documento necessário para renovar o Salvador Card e obter carteiras de estudante que dão acesso a teatros e cinemas pagando meia-entrada.

O trabalho vem sendo feito na base do improviso por voluntários, como o estudante Rafael Nunes. Pela primeira vez na função, Rafael ainda não tem muita habilidade com o trabalho e demora para atender os seus colegas. Não obstante, ainda é obrigado a ouvir reclamações. “O ritmo de trabalho é muito pesado. Ainda mais para mim, que não tenho experiência”, afirmou.

Na escola de enfermagem também há problemas. Os dois laboratórios – um de para aulas práticas do curso e outro de informática - estão parados, afirma a servidora pública Ângela Maria dos Santos, na função há mais de 12 anos. Ela deixou seu posto na unidade desde o início da greve e participou da assembléia da categoria realizada nesta segunda-feira, na Escola de Arquitetura, no bairro da Federação.

Cerca de trezentas pessoas estiveram presentes, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores Técnico Administrativos da Ufba (Assufba). A categoria decidiu pela continuidade do movimento. Nesta terça-feira, os servidores pretendem ir às unidades para tentar convencer os funcionários que não aderiram à paralisação, iniciada há mais de 70 dias.

Biblioteca

Dentre os principais prejuízos causados pela greve dos servidores, o fechamento da biblioteca é o campeão de reclamações. A maioria dos estudantes entrevistados pela reportagem está descontente por não ter acesso aos livros da universidade. Até quem estuda em unidades onde há bibliotecas próprias, a exemplo das escolas de nutrição e Politécnica, reclamam do fechamento da biblioteca central.

Aluno do curso de engenharia elétrica, Márcio Garcia, 19, tem aceso livre à biblioteca do seu prédio, que funciona normalmente mesmo com a paralisação. Embora tenha diversos títulos, o local não possui muitos exemplares, argumenta o jovem. “Tem todos os livros, mas a quantidade é pequena. Alguns livros são essências e somos obrigados a ficar na espera”, relata.

Três estudantes da escola de nutrição, localizada, no Canela, também reclamaram do acesso aos livros na biblioteca do prédio de onde estudam. Aberta somente às segundas, quartas e sextas-feiras, a unidade empresta os volumes apenas para que sejam feitas cópias dentro da própria universidade. Os originais não podem ser emprestados.

Para os alunos, a situação pode piorar nos próximos dias caso os servidores continuem sem trabalhar. “A primeira semana é sempre mais devagar, mas pode ficar mais complicado daqui para frente, quando começarem os trabalhos e as provas”, destaca Jeisany Brandão, 25.

Devido à falta de atendentes para emprestar livros, o professor do estudante Cléber de Araújo Andrade, sugeriu que seu aluno procurasse o volume de Cálculo D em algum sebo da cidade. “Não posso pegar na biblioteca e também não posso comprar porque, a depender do autor, a compra pode chegar a R$ 80,00. Não posso pagar esse preço por um livro que vou usar por um semestre apenas. O ideal é pegar emprestado, estudar, fazer as anotações necessárias e devolver”, diz.

BIBLIOGRAFIA ARTE SACRA CRISTÃ – 2007-2

ARGOLO, José Dirson. Linhas gerais para descrição de uma escultura. Salvador: EBA/UFBA. 1997. (Digitado, com alterações de José Cláudio Alves de Oliveira).

CARVALHO, Vânia Bezerra de. Tópicos de imaginária brasileira. Salvador: EBA/UFBA, 1997. (Digitado, com alterações de José Cláudio Alves de Oliveira).

DONDIS. La sintaxis de la imagen: introducción al alfabeto visual. 10 ed. Barcelona: Gustavo Gilli, 2005. 252 p.

ECO, Umberto. A definição da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 280 p.

ETZEL, Eduardo. Arte sacra popular brasileira: conceito, exemplo, evolução. São Paulo: EDUSP/Melhoramentos, 197?. 173 p. Il.

______. Imagem sacra brasileira. São Paulo: EDUSP/Melhoramentos, 1979. 157 p. Il.

DEBRAY, Régis. “O gênio do cristianismo”. In: Vida e morte da imagem: uma história do olhar no ocidente. Petrópolis: Vozes, 1994. P. 73-102

LORÊDO, Wanda Martins. Iconografia religiosa: dicionário prático de identificação. Rio de Janeiro: Pluri Edições, 2002. 395 p. il.

OLIVEIRA, José Cláudio Alves. Ex-votos do santuário de Bom Jesus da Lapa na Bahia: religião, arte e sociedade. Salvador: EBA-UFBA, 1995. 122 p. il. (Dissertação de Mestrado)

_________. “Ex-votos da ‘sala de milagres’ do santuário de Bom Jesus da Lapa na Bahia: semiologia e simbolismo no patrimônio cultural”. Disponível em www.revistamuseu.com.br. Acesso em 6 de setembro de 2006

___________. “Ex-votos do Brasil: a gramática e a ortografia nos bilhetes e nas cartas ex-votivas”. In: IX INTERCOM-NE. Salvador, 7-9 de Junho de 2007. Disponível em http://www.adtevento.com.br/intercom/eventos/2007/nordeste/listaprogramacientifico.asp Acesso em 6 de agosto de 2007. (CD ROM-PDF)

­­­___________. “Santuário do Senhor do Bomfim. Ex-votos, patrimônio cultural e fé. Disponível em: http://www.eca.usp.br/turismocultural/claudio.pdf. Acesso em 6 de agosto de 2007

___________. "Ex-votos do Brasil: Documentação e Memória Social”. In: V Seminário de Museologia, História e Documentação. Rio de Janeiro, 14 a 16 de junho de 2007. (CD ROM-PDF)

PANOFSKY, Erwin. “Iconografia e iconologia: uma introdução ao estudo da arte da renascença”. In: O significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 1976. P. 47-63. (Debates)

PASTRO, Cláudio. Arte Sacra: o espaço sagrado hoje. São Paulo: Edições Loyola, 1993. 340 p. il.

ENCICLOPÉDIA MULTIMÍDIA DA ARTE UNIVERSAL. Alphabetum edições multimídia, 1998. V. 2,4,5,6,7. (CD ROM)

MANUAL PARA EL INVENTARIO DE BIENES MUEBLES EN COLOMBIA. Bogotá: MEN, 1989. 208 p. Il.

ICONOGRAFIA. In: CADERNO DE PESQUISA 1. Belo Horizonte: IEPHA, 1982. 64 p. il.

SCARANO, Julita. Fé e milagre: ex-votos pintados em madeira: séculos XVIII e XIX. São Paulo


José Cláudio Alves de Oliveira, 6/8/2007

ROTEIRO ARTE SACRA 2007-2


UFBA/FFCH/MUSEOLOGIA/2006-2 Arte Sacra Cristã/Profº Cláudio Oliveira.

Estudo da arte sacra cristã, na análise da imaginária, da obra de talha, da ourivesaria e da arte cemiterial, recobrando os seus aspectos estéticos, históricos e iconográficos a partir do período considerado Paleocristão, desenvolveremos três unidades com aulas teórico-práticas na primeira, técnicas na segunda e prática na terceira, contando com três avaliações, todas com peso 10,0 (dez), sendo uma prova escritas (1a ), voltada para a identificação de um objeto da imaginária e um questionamento teórico no campo da iconologia; a 2ª um artigo informativo, dentro das normas da ABNT, com temática preestabelecidas; e a 3a com a criação, em grupo, de uma ficha de identificação apresentando um objeto da ourivesaria de algum acervo de Salvador.

Agosto
06 – Apresentação do programa, planejamento e conceituação.
08 – Imaginária. Iconografia e iconologia. Texto básico, PANOFSKY.
10 – Diferenciações da metodologia de estudos da imagem sacra
13 – As imagens sacras no Brasil. História
15 – Tipologias e regionalismos
17 – Iconografia do século XVI
20 – Id. XVII
22 – Ibid.
24 – Iconografia do século XVIII
27 – Id.
29 – Iconografia do século XIX
Obs.: Dia 31 não haverá aula. O Professor estará no XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, INTERCOM, em Santos, 29 de agosto a 2 de setembro, apresentando artigo e comunicação.

Setembro
03 – Id.
05 – Recapitulação
10 – Avaliação 1. Prova escrita no MAS.
12 – Comentário da prova. Início da 2ª unidade
14 – Santuário – Aula no santuário de São Lázaro.
17 – Id.
24 - Arte dos ex-votos – aula no santuário de São Lázaro.
26 – Id. Aula na igreja da Ajuda.
28 – Arte Cemiterial. Aula no Campo Santo
Dias 19 e 21 não haverá aula. O Professor estará no XIII Congresso Brasileiro de Folclore, em Fortaleza, 18 a 22, apresentando artigo e comunicação.

Outubro
03 – Arte Cemiterial. Aula no Campo Santo.
05 – Retábulo. Conceito. História. O retábulo no Brasil
06 – Id. Séculos XVII e XVIII.
10 – Ibid. Século XIX
17 – Pintura – tipos e aspectos para a identificação e percepção visual. (DONDIS)
19 – Id. E identificação.
20 – Ibid. Sorteio dos temas
24 – Recapitulação, sorteio dos temas e ABNT de artigo.
26 – Orientações de conteúdo e ABNT.
27 – Orientações

Novembro.
05– Avaliação 2 – trabalhos escritos, normalizados, em formato artigo. Poderão ser entregues, impressos ou em CD até o horário da aula, ou até as 22H deste dia via Internet, em formato Word. Todos dentro das normas da ABNT previstas em aulas.
09 – Ourivesaria e Prataria. Conceitos, nomenclatura e utilidades
14 – Identificação.
16 – Identificação e análise da gramática decorativa.
19 – Id.
21 – Ib.
23 – Recapitulação
26 – Orientação para o trabalho em grupo.
28 – Id.
Nos dias 5 a 7 haverá o Seminário de Museologia e Museus de Salvador. Os alunos estarão dispensados para participar do evento.


Dezembro
03 – Avaliação 3. Identificação de objeto da ourivesaria. Trabalho em grupo, com criação de uma ficha de identificação. Poderá ser entregue impressa ou em CD ou via Internet aos moldes da segunda avaliação, mudando apenas o formato do trabalho.
05 – Resultados gerais.
12 - Prova final.